Faço a mala, viajo para longe de mim,
distante das pessoas que sou.
Rasgo os papéis que escrevo, rascunhos que interpreto
queimo-os no cinzeiro ou a céu aberto.
Faço a mala e digo silenciosamente que não estou,
que vou, rota incerta, estrada aberta, apenas caminhar,
até perder o vagar sem rumo,
assumir um único trilho apagando rastos, sinais, vestigios ou só voltar costas.
Encontrar o equilíbrio, nível, o fio de prumo.
Descobrir-me algures entre decisões
com a bagagem leve, sem necessitar de abrigo.
Faço a mala, por outro atalho, sem pressa... sigo.
adc
5 comentários:
O fio de prumo és tu, quando centrada no que és e sim, sempre sem pressa... :)
Fica bem,
Miguel
passei para te ler novamente
quando puderes passa por ca
bjo
carla granja
Sem pressas vim... e fiquei!!!!
Um beijo...
Sem pressas vim... e fiquei!!!!
Um beijo...
Ups, Pura Magia... e vezes :p
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