Como se fosse (s de linho doce) Agosto... chego sempre atrasada... quase em tudo na vida.
Árvores (no deserto) de amizade verdinhas e frondosas permaneçam e surjam nas nossas vidas.
Mulher (da erva) é sinónimo de mãe, de habilidosa, corajosa, voluntariosa como tu.
A Moda (da lavoura) pode passar, voltar outra vez, mas espero que tu fiques.
O poder de diálogo, de abertura, de confiança, de dedicação, marca a tua presença.
A uma escrava que lhe ocultou o sol, não importa, porque a lua e o mar são igualmente reconfortantes.
Saias ou calças, saias ou fiques, escolho que fiques por perto.
Conta-me contos, a mim ensina-me a contar e às tuas crianças abre janelas.
E alegre se fez triste... espero que não, escolho o itinerário inverso para ti, porque eu ficarei mais alegre também.
O que ficou no ar parado: a confiança e segurança que tenho em ti, o querer fazer mais para te apoiar e não chegar lá, a amizade para além do quotidiano profissional.
Poema é tudo o que fazemos no espaço da nossa profissão, é tudo o que desejamos alcançar, porque assimilámos como uma missão a docência.
Poema nem sempre é estar de acordo, pode ser o caminho para o consenso ou o equilíbrio, o caminho para tudo na vida.
Mas, que não seja um poema de palavras sofridas e negras. Para ti quero um poema acompanhado da melodia de uma viola, de um piano com o poder de sorrisos à mistura e todas as cores do arco-íris no teu olhar.
adc