Quanto não te doeu acostumar-te a mim, à minha alma solitária e selvagem, a meu nome que todos afugentam. Tantas vezes vimos arder o luzeiro nos beijando os olhos e sobre nossas cabeças destorcer-se os crepúsculos em girantes abanos. Sobre ti minhas palavras choveram carícias. Desde faz tempo amei teu corpo de nácar ensolarado. Chego a te crer a dona do universo. Te trarei das montanhas flores alegres, copihues, avelãs escuras, e cestas silvestres de beijos. Quero fazer contigo o que a Primavera faz com as cerejas. Pablo Neruda |
Vou à estante desarrumar, destacar, desviar a poesia que incomoda nos livros fechados.
junho 13, 2006
"Veinte poemas de amor y una canción desesperada"
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário