Quantificar a dor em miligramas de morfina,
medindo o equilíbrio na dosagem...
procurando o alívio no mundo dos sonhos.
O auxílio de Morfeu,
na sonolência abrigando-se
a dor de alterada imagem do exterior e interior do eu.
Quantificar o sofrimento em lágrimas, em cápsulas
da dor que sabe a sal e não passa na epiglote,
geme e zune no tímpano,
se espalha nas terminações nervosas livres
e rasga a pele... por dentro, por fora.
Rasga o tempo pretérito
mergulha no tempo agora.
Mede o poder de um sorriso
sem esforço, espontâneo.
Essa dor que vi em ti,
entranhou em mim sem consentimento
despedaçando a expressão do olhar,
dilacerando a consistência do sentimento do juízo.
adc